quarta-feira, 24 de junho de 2015

Sobre uma ligação antiga de pai e filha.

Sabemos que o amor paterno é importante para a saúde emocional e o desenvolvimento saudável dos bebês! E os papais estão cada vez mais antenados e conscientes do seu papel a fim de participar ativamente nos cuidados, educação, brincadeiras, criando assim um vínculo seguro com seus filhos. Como já disse em outros textos, quando conheci meu marido, sonhei em tê-lo como pai dos meus filhos, e tem sido incrível vê-lo "paternar". E para contar um pouco do quão maravilhoso tem sido partilhar essa experiência e esse elo eterno que criamos, nossa filha, vou falar do amor antigo e da ligação mística entre o papai Herisson e a Alice. Desfrutem... O menino Herisson já sentia que teria uma filha e desde muito jovem, bem antes de conhecer a mãe Mariana, que morava na Bahia nessa época, já falava sobre a filha, desejando profundamente sua presença física futura em sua vida. Chegou a sonhar com sua menina. É certo que quando me conheceu teve medo de casar, depois medo da responsabilidade de ser pai. Mas sempre comentou sobre o desejo de ser pai de menina (arrisco dizer que comentava do desejo de ser pai da Alice, assim como nós a conhecemos hoje). A gravidez foi planejada e desejada por ambos, e quando soube que ia ser pai de uma menina, aquela sonhada a tanto tempo, foi o início da materialização do seu mais profundo e antigo amor. Ao final da gravidez, como escolhi ganhar a Alice em Brasília e com a eminência da possibilidade de não estar presente no dia do meu parto, pois teria que voltar para Rondônia, conversou com ela que assistiria de perto seu nascimento se ela nascesse até o dia 4 de outubro (a data provável) e ela nasceu dia 3 de outubro. Ele esteve presente no parto, e talvez não saiba descrever em palavras a emoção que sentiu ao vê-la nascendo e vê-la pela primeira vez! Uma experiência totalmente diferente de qualquer outra já vivida antes. "Senti uma mistura de medo, por não saber se estava tudo bem, e amor pelo momento único e especial que estava vivendo. Naquele momento virei pai, aquilo iria marcar minha vida para sempre". Quando leu comigo meu relato de parto, reviveu a emoção emocionando-se novamente. Ele confessa que o amor de pai é diferente do da mãe que já é sólido desde a barriga, e que para ele a convivência, o dia-a-dia acompanhando o desenvolvimento, a maior interação da filha com ele que o fizeram completamente apaixonado! Sempre me disse que a Alice adoraria ir ao sítio, adoraria terra, rio, assim como ele tem sua raiz e criação nesse meio. E incrivelmente a Alice amou seu primeiro banho de rio(na água ge-la-da), adorou andar a cavalo, gosta de pássaro, Carneiro, árvores, cachorro, galinha... Como ele sabia que seria. Sempre diz que ela é exatamente como ele imaginou, inclusive fisicamente. É pai babão, acha ela linda, diz que nunca conheceu uma criança tão esperta e alegre como ela. O olhar dela para ele e vice-versa, o "ba bai" que ela diz se referindo a ele, o sorriso que abre quando tem sua atenção e carinho são demonstrações gratuitas de amor. A primeira vez que engatinhou, aos 8 meses, foi ele quem viu... Todos os planos e objetivos incluem garantir uma infância e futuro felizes para a Alice, para ela nenhum esforço é demais! E ser pai, e papai da Alice tem sido tão bom, que ele não vê a hora de me ver barriguda novamente e ganhar mais um presente divino, outro filho. "É um imenso amor, que aumenta todos os dias!"

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