quarta-feira, 15 de julho de 2015

Intuição materna e o poder da oração

Aos 9 meses o primeiro grande susto com Alice, duas e pouco da madrugada ela caiu da cama. Aqui em casa nós optamos pela cama compartilhada, não apenas por nos identificarmos com a pratica, mas também por uma questão de espaço. Pois bem, para explicar melhor, o papai perdeu o sono e foi para a sala e eu não vi, acordei com o barulho, a cama vazia e o desespero e fui buscar, atordoada, minha filha no chão. Mas esse na verdade é um relato de fé. Assumo aqui que apesar de ter uma educação católica e me identificar também com o espiritismo de Allan kardec, não fui uma pessoa de frequentar igreja ou centro assiduamente, foi bem esporádico na verdade, mas cresci ouvindo minha mãe falar em Nossa Senhora e sabendo que meu pai fez seminário e tocava em missa, fiz catequese, enfim, tive educação religiosa. Mas isso não me deu o hábito de rezar todos os dias. E agora que sou mãe, e sou muito grata pela filha saudável e feliz que tenho, tenho procurado frequentar a igreja e me policio para orar sempre pedindo proteção à ela e agradecendo pela sua saúde, mas nem sempre lembro, ainda não se tornou um hábito. E eu já estava a alguns dias, por um motivo ou outro, sem fazê-lo. E incrivelmente, na noite que ela caiu da cama me veio esse desejo de rezar, orar e até mesmo me perdoar e tentar melhorar isso e o fiz. Peguei na mão do meu marido, com minha filha dormindo em meus braços, nós 3 em uma só energia e agradeci também em voz alta pela sua saúde e pedi proteção. A minha cama não é segura para um bebê, é muito alta e já estamos resolvendo isso, então o anjinho da guarda protegeu muito minha Alice, quando a peguei estava de barriga para baixo e não havia sequer batido a cabeça. Ela pouco chorou, talvez por perceber o tamanho do meu susto e de alguma forma quis me manter calma. E depois que passou e me acalmei, pensei no meu instinto de rezar, na minha conexão com a minha filha, e na importância de fazer disso um hábito pois pude testemunhar que oração de mãe é poderosa. Então, independente de religião, vi a importância de abençoar e orar pelos filhos. Agora mais do que nunca vou me esforçar para fazer disso um hábito, não automático claro, mas com muita intenção e luz.

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